Na madrugada da última quinta-feira, 19, a CV Telecom foi alvo de uma paralisação parcial de serviços, nomeadamente, televisão por assinaturas, VOIP, SMS, atendimento a clientes, e voz móvel que, segundo a operadora, deveu-se a um ataque cibernético.
Deste modo, a Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME), no quadro das suas atribuições e competências, ao tomar conhecimento deste incidente, encetou, imediatamente as devidas diligências, no sentido de inteirar-se do sucedido e acompanhar, igualmente, as medidas corretivas adotadas pela operadora, no sentido de resolução do ocorrido.
Tudo por que, devem os operadores adotar medidas adequadas à prevenção, gestão e redução de riscos para segurança das redes e serviços, visando, em especial, impedir ou minimizar o impacto dos incidentes de segurança nas redes interligadas, a nível nacional e internacional, e nos utilizadores, em conformidade com o estatuído no nº 1 do artigo 52ºB do Regime Jurídico Geral aplicável às redes e serviços de Comunicações Electrónicas.
Outrossim, a ARME, depois de auscultar a operadora CV Telecom e de esclarecer sobre as causas que levaram a perturbação de serviços, bem como o tempo de restabelecimento dos mesmos, nos termos das suas competências, adotará medidas que se impõem, ao abrigo da lei.
Recorde-se entretanto, que, nos termos dos estatutos da ARME, cabe a esta entidade reguladora, garantir a sustentabilidade das operadoras e proteger os legítimos interesses dos consumidores.
