Evolução semanal de preços do petróleo e seus derivados de 11 a 15 de julho

Durante o período compreendido entre 11 e 15 de julho, o relatório semanal sobre a evolução do petróleo e seus derivados, dá conta que a média de variações das cotações do petróleo foi negativa em 1,44 porcento. A cotação média ficou em 99,37 USD, o que representa um decréscimo de 4,87%, quando comparado com a semana anterior.

Já a variação média de preço nesse período, quando comparado com o mês de junho, registou uma diminuição de 11,01 por cento.

Outrossim, a descida dos preços do petróleo deveu-se sobretudo às reações do mercado às novas medidas de restrições na China, em virtude de novos casos de coronavírus e da valorização do dólar.

Apesar da visita do presidente dos EUA à Arábia Saudita, com o objetivo de negociar com esse país do Médio Oriente o aumento de oferta do petróleo, os analistas mostraram-se incrédulos face a esta possibilidade, fator que contribuiu para atenuar a descida do preço desta matéria-prima.

Evolução de preços dos derivados de petróleo

Recorde-se que os preços dos derivados de petróleo em Cabo Verde têm como referência o Brent, conforme as cotações diárias do Platts European Market Scan, para os combustíveis líquidos, e do Platts LPGaswire, para o Butano.

Assim, na semana em análise, as cotações médias dos derivados de petróleo tiveram uma diminuição de 6,40% em relação à semana anterior.

Deste modo, o Butano, a Gasolina, o Jet A1, o Gasóleo 10ppm e o Fuelóleo 0,5% tiveram decréscimos médios de 13,35%, 8,72%, 0,94%, 1,94% e 7,02%, respetivamente.

Relativamente ao mês de junho de 2022, a variação média do preço dos derivados de petróleo sofreu uma diminuição de 12,97 por cento.

Evolução do câmbio EUR/USD

Os preços do petróleo e dos seus derivados são cotados em dólar. Em relação à semana anterior, a cotação média do euro registou uma depreciação de 2% face ao dólar, tendo como referência a BLOOMBERG (14 horas no horário de Frankfurt), diminuindo de 1,0256 para 1,0051 EUR/USD.

Relativamente a cotação do último dia útil do mês de junho (1,0392), o Euro sofreu uma depreciação de 3,28%. Esta evolução do câmbio tende a aumentar os preços dos produtos petrolíferos no mercado interno, já que a compra dos derivados no mercado internacional é feita em dólares.