Atualização dos preços máximos dos combustíveis - setembro 2021

A Agência Reguladora Multissectorial da Economia-ARME atualiza os preços máximos dos combustíveis que devem vigorar a partir das 00 horas do dia 1 de setembro de 2021, ao abrigo do disposto na legislação em vigor e no Decreto-lei n.º 19/2009 de 22 de julho, que define os princípios orientadores e a fórmula de cálculo dos preços máximos de venda ao consumidor final.

Assim, de acordo com a nova tabela, em anexo, o Gasóleo Normal passa a ser vendido a 99,20 ECV/L; a Gasolina passa a 130,60 ECV/L; o Petróleo a 82,60 ECV/L; o Gasóleo para Eletricidade a 83,90 ECV/L; o Gasóleo Marinha, a 71,00 ECV/L; o Fuel 380, a 78,30 ECV/L e o Fuel 180, a 81,20 ECV/L. O Gás Butano passa a ser vendido a granel por 147,10 ECV/L, sendo que as garrafas de 3 Kg passam a custar 419,00 ECV/KG; as de 6 Kg, a 883,00 ECV/Kg; as de 12,5 Kg, a 1.839,00 ECV/Kg e as de 55 Kg, a 8.090,00 ECV/Kg.

De acordo com os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em USD/ton, inverteram a tendência de subida e desceram durante o mês de agosto (1,69%), relativamente ao mês de julho, excetuando o butano.  A evolução dos preços dos produtos petrolíferos no mercado internacional, aliada à depreciação do euro face ao dólar americano, convergiram para a subida do preço de venda do Butano e descidas dos preços de venda dos restantes combustíveis no mercado nacional.

Assim, no mercado interno, os preços do Gasóleo Normal, Gasóleo Eletricidade e Gasóleo Marinha diminuíram 1,68%, 2,10% e 2,07%, respetivamente. A Gasolina e o Petróleo desceram 1,43% e 2,59% respetivamente. Os preços do Fuelóleo 180 e Fuelóleo 380 diminuíram 2,64% e 2,61%, respetivamente. O Butano registou aumento de 2,29%. Isto corresponde a um decréscimo médio dos preços dos combustíveis de 1,60%.

Comparativamente ao período homólogo (setembro de 2020), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a um aumento de 33,2% e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso, ela corresponde a um acréscimo de 8,2%.

Em agosto, as cotações médias do petróleo nos principais mercados internacionais registaram descidas de 4,26% (69,85 USD), relativamente ao mês de julho. Os mercados internacionais reagiram em baixa por causa da redução da procura do crude, que advém essencialmente das notícias de recuo da atividade industrial da China; do aumento de contágios devido à variante delta da Covid-19; do aumento de stocks norte-americanos de crude e da divulgação do relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), que reduz as expectativas relativamente ao aumento da procura da commodity em 2021, adiando as previsões de recuperação para 2022.

A contrapor esta tendência, está o aumento da procura de petróleo na Índia, onde as infeções e as restrições têm vindo a diminuir, a desvalorização da moeda norte americana e a incerteza dos efeitos na produção e refinação do petróleo no Louisiana e Golfo do México.

A cotação do câmbio EUR/USD, do último dia (útil) do mês de agosto, tendo como referência a BLOOMBERG (14 horas no horário de Frankfurt), evidenciou uma ligeira depreciação do euro face ao dólar dos Estados Unidos, em 0,37% (1,1840), comparado ao câmbio do último dia (útil) do mês de julho, correspondendo a um acréscimo médio dos preços dos combustíveis de 0,26%.

Os novos valores do parâmetro CP (Custo de Aquisição do Produto) e os correspondentes preços máximos de venda ao consumidor final dos combustíveis regulados, a vigorar de 1 a 30 setembro de 2021.

Anexo: