Na semana de 12 a 16 de dezembro de 2022, a média das variações das cotações do petróleo Brent1 foi positiva de 0,38%. A cotação média ficou em 80,46 USD, um acréscimo de 2,23% em relação à semana anterior (78,70 USD).
Esta subida deveu-se, sobretudo, pela correção do mercado após a queda acentuada dos preços do petróleo, na semana anterior, num cenário em que os investidores estão cautelosos às consequências da retirada das restrições na China; às notícias de que o G72 pode atribuir novas sanções à Rússia, com o objetivo de deixarem de exportar gradualmente os produtos petrolíferos deste país; e à previsão da AIE e da OPEP do crescimento da procura global, em 2023, desta matéria-prima(mais de 1,7 milhões de barris/dia para um total de 101,6 mdb e mais de 2,25 mbd para um total de 101,8 mbd, respetivamente).
Na referida semana em análise, as cotações médias dos derivados de petróleo tiveram um aumento de 2,07% em relação à semana anterior. A Gasolina, o Jet A1, e o Gasóleo 10ppm tiveram acréscimos médios de 0,37%, 6,69% e 6,35%, respetivamente, enquanto que o Butano e o Fuelóleo 0,5% tiveram decréscimos médios de 1,05% e 2%, respetivamente. Relativamente ao mês de novembro de 2022, os preços dos derivados de petróleo sofreram decréscimos médios de 13,93%. O Butano, a Gasolina, o Jet A1, o Gasóleo 10ppm e o Fuelóleo 0,5% tiveram decréscimos médios de 11,04%, 20,80%, 11%, 14,53% e 12,30%, respetivamente.
No que concerne à cotação do último dia útil do mês de novembro (1,0370 EUR/USD), a cotação média do Euro sofreu uma apreciação de 2,21%. Esta evolução do câmbio tende a diminuir os preços dos produtos petrolíferos no mercado interno, já que a compra dos derivados de petróleo no mercado internacional é feita em dólares.
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