Evolução semanal de preços do petróleo e seus derivados de 21 a 25 de novembro

No período compreendido entre 21 a 25 de novembro de 2022, a média das variações das cotações do petróleo Brent1 foi negativa de 1,22%. A cotação média ficou em 85,98 USD, um decréscimo de 5,25% em relação à semana anterior (90,74 USD).

Esta descida deveu-se, sobretudo, à possibilidade de greve ferroviária nos Estados Unidos da América; ao aumento de casos de covid-19 na China; à informação de que o G7 está analisando um limite de preços para o petróleo russo de 65 a 70 dólares por barril, substancialmente maior do que o teto de 40 a 60 dólares por barril, discutido no início deste ano, que deveria cobrir apenas o custo de produção, o que poderá evitar novos cortes do lado da oferta.

A descida foi atenuada pela declaração, por parte da Arábia Saudita, de que a OPEP+ prevê conservar os atuais cortes na produção, e que poderá tomar outras medidas para equilibrar o mercado.

Na referida semana em análise, as cotações médias dos derivados de petróleo tiveram uma diminuição de 5,37% em relação à semana anterior. O Butano, a Gasolina, o Jet A1, o Gasóleo 10ppm e o Fuelóleo tiveram decréscimos médios de 3,92%, 8,29%, 3,33%, 6,34% e 4,98%, respetivamente. 

Relativamente ao mês de outubro de 2022, os preços dos derivados de petróleo sofreram decréscimos médios de 2,25%. O Butano, o Jet A1, o Gasóleo 10ppm e o Fuelóleo 0,5% tiveram decréscimos médios de 2,36%, 0,60%, 8,51% e 4,86%, respetivamente. Por outro lado, a Gasolina sofreu um acréscimo médio de 5,07%.

No que concerne à evolução do câmbio EUR/USD, comparativamente à cotação do último dia útil do mês de outubro (0,9910 EUR/USD), a cotação média do Euro sofreu uma apreciação de 4,19%. Esta evolução do câmbio tende a diminuir os preços dos produtos petrolíferos no mercado interno, já que a compra dos derivados de petróleo no mercado internacional é feita em dólares.

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