A Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME) atualiza, de acordo com o mecanismo de indexação mensal, os novos preços máximos dos combustíveis, que vigoram a partir das 00 horas do dia 1 de maio de 2025, tendo registado um decréscimo médio dos preços dos combustíveis de 7,56 por cento.
Assim, de acordo com a nova tabela de preços, no anexo, a Gasolina passa a ser vendida a 127,00 ESC/L; o Gasóleo Normal, a 103,70 ESC/L; o Gasóleo para Eletricidade, a 88,10 ESC/L; o Gasóleo Marinha, a 77,80 ESC/L; o Petróleo, 131,00 ESC/L; o Fuel 380, passa a custar 70,10 ESC/Kg e o Fuel 180, a 72,20 ESC/Kg.
Por seu turno, o Gás Butano passa a custar a granel 132,00 ESC/Kg; sendo que: as garrafas de 12,5Kg; vendidas a 1650,00 ESC; as de 6Kg, a 792,00 ESC; as de 3 Kg, a 376,00 ESC e as de 55 Kg, 7.261,00 Escudos.
Deste modo, no mercado interno, os preços do Butano, da Gasolina, do Petróleo, do Gasóleo Normal, do Gasóleo Eletricidade, do Gasóleo Marinha, do Fuelóleo 180 e do Fuelóleo 380 diminuíram em 9,53%, 5,08%, 5,14%, 6,74%, 7,75%, 7,71%, 9,18% e 9,31%, respetivamente. Tudo somado, corresponde a um decréscimo médio dos preços dos combustíveis de 7,56%.
Comparativamente ao período homólogo (maio de 2024), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a um decréscimo de 18,40% e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso, corresponde a um decréscimo de 10,43 por cento.
De acordo com os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em dólares por toneladas métricas (USD/MT), comercializados em Cabo Verde, diminuíram, em média, em 7,89% de março para abril. Quando consideradas individualmente, as cotações médias do Butano, da Gasolina, do Jet A1, do Gasóleo ULSD e do Fuelóleo 0,5% diminuíram em 16,84%, 3,46%, 4,83%, 6,45% e 7,86%, respetivamente.
Cotações do Petróleo
No mês de abril, a cotação média do petróleo Brent nos mercados internacionais correspondeu a 66,00 USD/barril, tendo registado um decréscimo de 6,96% quando comparada à cotação média do mês de março (70,94 USD/barril).
Assim, os principais motivos da descida dos preços do petróleo, no mês de abril têm que ver com a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) de avançar com os planos para aumentos de produção de petróleo, no mês de maio, em 411 mil barris por dia (bpd), acima dos 135 mil bpd planeados inicialmente; as crescentes preocupações com a escalada da guerra comercial devido às definições de novas tarifas comerciais entre os Estados Unidos da América (EUA) e outros países, incluindo a China, que conduzirá a uma retração da procura e consumo de petróleo; a grande queda dos índices de ações dos EUA; os aumentos mais do que os esperados dos estoques de petróleo bruto norte-americanos, ao longo do mês de abril; as negociações em progresso entre os EUA e o Irão, em que concordaram em começar a elaborar uma estrutura para um possível acordo nuclear e as expectativas do mercado de excesso de oferta de petróleo, esperando-se que a OPEP+ acelere os aumentos de produção a partir de junho.
Outrossim, esta descida foi atenuada, sobretudo, pela desvalorização do dólar norte-americano, que torna mais barata a transação do petróleo para os compradores detentores de outras moedas, aumentando assim a procura; pela notícia sobre a recuperação das importações de petróleo pela China no mês de março; e pelas informações sobre a possibilidade de negociações entre os EUA e a União Europeia, para chegarem em um acordo sobre as tarifas comerciais
Cotações do Câmbio
Os preços do petróleo e dos seus derivados são cotados em dólar, e a referência para a aquisição dos derivados de petróleo em Cabo Verde é a cotação euro/dólar do último dia útil da BLOOMBERG (14 horas no horário de Frankfurt).
Assim, a cotação do euro do último dia útil do mês de abril (1,1374) registou uma apreciação de 5,1% face ao dólar, comparado ao câmbio do último dia útil do mês de março (1,0822). Esta evolução do câmbio tende a diminuir os preços dos produtos petrolíferos no mercado interno, correspondendo a uma diminuição média dos preços dos combustíveis de 3,1%.
Os novos preços máximos de venda ao consumidor final devem vigorar de 01 a 31 de maio de 2025.
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